IANJ Noticias

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Taxa de mortalidade infantil cai 61, 7% no país

O Brasil alcançou uma redução de 61,7% na taxa de mortalidade infantil em 20 anos (1990-2010). A informação parte do estudo publicado pela revista médica britânica The Lancet que registra a posição do Brasil em 90º no ranking internacional de mortalidade infantil. Com o resultado, o país está mais próximo de cumprir uma das metas do Milênio, estipuladas pela ONU: até 2015, diminuir em dois terços a mortalidade infantil.

Conforme estimativas da ONU, para que o Brasil cumpra a meta, será necessário reduzir a taxa anual de mortalidade infantil atual de 4,8% - entre 1970 a 2010 - para 4,4%, entre 1990 e 2015.

Em 1970, a mortalidade infantil no Brasil era de 120,7 a cada mil nascimentos vivos e este número caiu para 19,88 em 2010. O valor ainda é muito superior a de países com o menor índice de mortalidade: Islândia (2,6), Suécia (2,7) e em Chipre (2,8).

Declínio da mortalidade no mundo

O Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington (EUA) – responsável pelas estatísticas sobre saúde – afirma que a taxa de mortalidade entre as crianças com menos de cinco anos de idade em todo o mundo é mais baixa do que a estimada pelo Unicef em 2008.

O novo estudo relata que o número de mortes na faixa etária diminuiu em 4,2 milhões de 1990 até 2010, caindo de 11,9 milhões para 7,7 milhões (estimativa). O progresso foi maior nos países pobres. Nas Ilhas Maldivas, por exemplo, a taxa de redução anual média foi de 9,2%, a mais alta entre os 187 países analisados entre os anos de 1970 e 2010. A taxa de mortalidade infantil no país caiu de 247,06 mortes a cada mil nascimentos vivos para 14 crianças em 2010.

Os Estados Unidos estão em 42º lugar no ranking, com a estimativa de 6,7 mortes por cada mil nascimentos vivos em 2010. O índice de declínio da taxa de mortalidade infantil nos Estados Unidos e Canadá variou entre 2% e 3% ao ano, enquanto que nos outros países o declínio anual deu-se a uma taxa de 3% a 5%.

Fontes: Vejaonline / BBC Brasil.

0 comentários:

Postar um comentário